Redescobrindo a vida em três fases

Achei um assunto que gosto muitooooo, para começar a escrever aqui: Cinema!!!
Sempre fui apaixonada por cinema, mas depois das aulas de Cinema do Prof Fernando Salinas (infelizmente apenas um semestre), agora estou fissurada!!!!!!!!
Vou postar aqui a minha crítica do filme "Comer, Rezar, Amar" que fiz para esse professor.





“Comer, Rezar, Amar” é um drama de 140 minutos, baseado no livro autobiográfico homônimo de Elizabeth Gilbert, direcionado ao público feminino, principalmente na faixa etária dos 25 a 35 anos.
O filme é dirigido por Ryan Murphy, escritor estadunidense e produtor de cinema e televisão, assumidamente homossexual, conhecido por escrever as séries Nip/Tuck (“Estética”, no Brasil), Popular (“Popularidade”, no Brasil) e recentemente o sucesso Glee. O elenco é composto por Julia Roberts (Elizabeth Gilbert), James Franco (David), Billy Crudup (Steven), Viola Davis (Delia), Javier Bardem (Felipe), Arlene Tur (Armenia), Elena Arvigo (Maria), Richard Jenkins (Richard), Tuva Novotny (Sofi), Rushita Singh (Tulsi).
Julia Robertes vive Elizabeth Gilbert, uma escritora que perdeu a fome pela vida, tem dificuldades em se relacionar e sempre foge dos problemas. O roteiro se desenrola de forma linear, respeitando a ordem cronológica dos fatos, sem apresentar nenhuma novidade, seguindo a fórmula dos três atos e a jornada do herói (mundo comum, chamado à aventura, encontro com o mentor e etc).
O primeiro ato é a apresentação dos personagens na cidade de Nova Iorque (EUA), onde a protagonista de meia idade vive uma crise existencial e inicia uma jornada de autoconhecimento. O segundo ato é o conflito, é o inicio da jornada do herói (chamado à aventura), que se passa na Itália (Comer) é a travessia do primeiro limiar, e depois na Índia (Rezar) a aproximação da caverna oculta. O terceiro ato é a resolução do conflito, se passa em Bali (Amar) é a provação suprema, a recompensa, o fim da jornada com final feliz.
O filme é regular, parece uma obra de auto-ajuda cheia de clichês como “vai passar, tudo sempre passa”, “volte a acreditar no amor”, começa muito dinâmico com a fase da Itália até chegar ao tédio quando a personagem está na Índia. Mas o filme consegue passar muito bem sua mensagem, os três elementos essenciais para a vida de uma pessoa: a fome pela vida (comer), equilíbrio emocional (rezar) e a coragem de se entregar a novas situações e relacionamentos (amar).
O público feminino consegue encontrar alguma identificação com a protagonista, uma mulher que é independente financeiramente, realizada na vida profissional, e muitas vezes hostilizada por sua independência e pelo divórcio, Elizabeth é a representação da nova mulher do século XXI.

Ficha técnica:
  • título original:Eat Pray Love
  • gênero:Drama
  • duração:140 minutos
  • ano de lançamento:2010
  • site oficial:http://www.letyourselfgo.com
  • estúdio:Columbia Pictures | Plan B Entertainment | Red Om Films
  • distribuidora:Columbia Pictures (EUA) | Sony Pictures Releasing (Brasil)
  • direção: Ryan Murphy
  • roteiro:Ryan Murphy e Jennifer Salt, baseados no livro de Elizabeth Gilbert
  • produção:Dede Gardner
  • música:Dario Marianelli
  • fotografia:Robert Richardson
  • direção de arte:Charley Beal
  • figurino:Michael Dennison
  • edição:Bradley Buecker
  • efeitos especiais:Drew Jiritano (coordenador)

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Inspiração, onde estas?



Uma vez uma das professoras que eu mais admiro, Prof.ª Denise Paiero, se dirigiu a turma e disse:
            - O que fez vocês escolherem o curso de Jornalismo? Não foi o amor por escrever? Então, não deixem que esse amor vire obrigação.
            Sempre consegui redigir textos com muita facilidade, mas, ultimamente toda vez que eu abro o caderno (pois é não faço direto no computador), me dá um branco, não consigo mais colocar no papel todos os devaneios da minha cabeça.
            Escrever sempre foi a única coisa que eu gostei de fazer desde criança (Redação era a minha matéria favorita), cadernos e mais cadernos de crônicas, contos, fantasias e histórias, inicialmente, quase todas sobre Halloween, e um esboço mal acabado de um projeto de mangá.
            Suspeito que esse breve momento de nostalgia seja culpa do final da minha leitura, do último livro da série Harry Potter, que desde os meus 11 anos foram os meus presentes de Natal (nos anos de lançamento).
            Espero que essa nostalgia devolva minha inspiração, e enquanto ela não volta, rabisco alguns devaneios em minhas nostalgias infantis.

Dandara Lima

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